18 outubro 2009

O dia em que eu conheci o Homem-Aranha


Tudo começou no mês de março de 1995. Eu tinha exatamente 11 anos, récem-completados praticamente. Foi quando numa tarde qualquer eu resolvi atravessar a rua e ir até a banca mais próxima da minha casa para conhecer aquele que viria ser o meu mais favorito super-herói: O Homem-Aranha. A primeira história dele que guardo até hoje, apesar de desgastada pelo tempo, é da época em que as histórias do aracnídeo mais popular da editora Marvel Comics eram publicadas no Brasil pela editora Abril. Escolho esse evento e suas conseqüências em particular como forma de fazer o meu registro em forma de post ao dias das crianças, que passou essa semana.
Há tantas e tantas coisas que poderia falar aqui que marcaram minha infância e adolescência, mas essa é uma das mais significativas. Não é nem tanto pela minha primeira revista do herói em questão, mas por ser o marco inicial de uma paixão que cresceu ao longo dos anos. Um sentimento de total e completa admiração por um personagem do qual me inspiro e até, de certo modo, me espelho no meu dia-a-dia. Esse é também o inicio do meu fascínio por esse meio de comunicação tão rico em conteúdo, imagem e história.

Antes de falar mais sobre isso é necessário falar um pouco da origem do personagem, mesmo que alguns leitores possam já conhecê-la tanto pelas histórias em quadrinhos como pelo sucesso recente nos cinemas. Antes de se tornar o famoso escalador de paredes e herói da cidade de Nova York, Peter Parker era apenas um tímido CDF que sofria nas mãos de valentões do colégio de Midtown. No entanto, o mesmo vê que sua vida mudou completamente ao ser picado por uma aranha radioativa durante um experimento do qual assistia com outros colegas. Após perceber que ganhara não só a capacidade de escalar paredes, mas também força e agilidades proporcionais as de uma aranha, Peter procura ganhar dinheiro com esses poderes em um estádio de luta livre. No entanto, o destino fez esse jovem rapaz aprender uma valiosa lição que seu Tio Ben havia ensinado. Tudo quando ele deixa um ladrão escapar do ginásio, o mesmo que matou seu tio naquela noite. Foi assim que ele aprendeu que ``com grande poder vem uma grande responsabilidade``. Bem, não preciso nem dizer que com essa fatídica tragédia nascia o herói que conhecemos hoje em dia. Afinal de contas, muitos heróis são assim mesmo, forjados pela tragédia.
Foi com o passar dos anos que foi aprendendo mais e mais com esse ótimo e divertido exemplo que a vida me colocou no caminho. Um super-herói pode nos ensinar muita coisa e também nos lembrar de ter a esperança que dias melhores virão além de que sempre podemos fazer o melhor de nós mesmos pelo outro e pelo mundo ao nosso redor.
Depois que entrei na faculdade de jornalismo, pouco tempo depois de ter descoberto a minha mais profunda paixão que é escrever, eu tive a oportunidade de aliar esses dois mundos nas minhas primeiras matérias. E foi demais. Confesso que não imaginava que iria gostar tanto de ser repórter ao fazer uma matéria sobre o Núcleo de Pesquisas sobre Histórias em Quadrinhos, hoje conhecidas apenas como Observatório de Histórias em Quadrinhos. E claro que essa história não terminou por ai e eu fui mais além trabalhando com essas duas paixões como fortes aliadas quando fiz meu trabalho de conclusão de curso sobre a relação entre o cinema e as histórias em quadrinhos no Brasil. Nem preciso dizer o quanto tudo isso foi maravilhoso, não é?
Enfim, assim como toda história tem seu inicio, meio e fim, chega a hora de encerrar esse meu nada-breve-relato sobre como e quando conheci o melhor e maior super-herói de todos os tempos, na minha opinião, é claro. E é assim como uma teia que demonstra visualmente ser uma espécie de rede com várias conexões com cada ponto interligado, o mesmo posso dizer que ocorre com essa minha história que continua tecendo sua linha pelo tempo.

4 comentários:

  1. Oláa..
    Adorei a parte final!!!
    Eu axo que eu nao tenho um super heroi favorito!hehe

    Beijos

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  2. oie
    em herois hein?
    tembm tenho os meus,morro mas num falo kkkk
    passei pra matar a saudade
    bjos

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  3. Meu super-herói favorito é meu pai, ele me inspira a fazer coisas boas e eu tenho a certeza que ele é real, não vivo ilusões hahaha

    Acho muito legal o homem aranha, gosto dos filmes.

    Estou seguindo, abraço!

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  4. eu AMO o homem aranha!

    ele é o herói mais romântico de todos! ^^

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