27 novembro 2010

Ursula, uma irmã do coração



Eu tenho um relato a fazer. É sobre uma pessoa muito especial. A gente se conhece desde criança e sempre tivemos uma afinidade muito grande. Infelizmente, não tivemos a sorte de nascer irmãos, mas, de um certo modo, somos bem próximos a isso. Falo da minha prima super-querida Ursula. E é para/sobre ela que escrevo este texto.

Há uma frase que diz: amigos são os irmãos que o coração escolhe. E é esse exatamente o caso. De uma forma bem singular e sincera, é como se ela fosse minha irmã caçula que nunca tive, pois na minha família esse papel ficou para mim. Para quem vê de longe é muito fácil dizer que a gente se identifica por causa de um interesse em comum: as histórias em quadrinhos. Bom, é fato que gostamos muito desse meio de comunicação tão maravilhoso e interessante a ponto de vez ou outra trocar/emprestar/dar revistas um para o outro. O mais legal é que nossos interesses e gostos dentro desse meio muitas vezes se diferem a ponto de um gostar de personagens mais no estilo Homem-Aranha e a outra de personagens no estilo Wolverine, apenas para citar exemplos. É claro que nossas semelhanças vão muito além das preferências culturais em comum

Assim como eu, ela é uma pessoa calma, paciente e de bom coração, isso fora o fato de ter muitas posturas parecidas com as minhas. Uma prova disso é uma qualidade que admiro muito nela e que hoje em dia considero muito difícil de ser encontrada: a capacidade de saber ouvir o próximo. Enfim, são características como essas que contribuem de forma significativa para que nós tenhamos uma sintonia muito boa. Talvez por isso seja mais fácil compreender um ao outro. Pode até parecer contraditório o que direi agora, mas não somos amigos muito confidentes. No entanto, isso não muda em nada nossa relação de irmão do coração, pois independente de tempo e distância, o afeto e o amor fraternal que sentimos um pelo outro nunca muda ou esfria.

Bem, como disse antes, nós amamos quadrinhos. Já até tentamos criar o nosso próprio no estilo mangá, que é o preferido dela tanto de leitura como de desenho. Criamos personagens, histórias, sagas e tudo o mais que se poderia imaginar. Até conversamos sobre quem poderia interpretá-los no cinema. No entanto, assim como todo bom nerd sabe, esse universo não é fechado, pois tem uma diversidade cada vez maior de produções nos mais diversos gêneros além de se relacionar com outros meios de comunicação como o cinema, por exemplo. Por isso, já assistimos diversos filmes juntos, muitos deles adaptações de histórias em quadrinhos. Eu me lembro até hoje de quando fomos assistir o primeiro filme do Homem-Aranha. Pra mim, particularmente, foi um dia marcante e muito emocionante também. Não sei se ela pode dizer o mesmo, mas sei que das pessoas foram ao cinema aquele dia conosco, ela era a única que poderia entender a minha sensação que era estar ali naquele dia presenciado o meu super-herói favorito ganhando vida nos cinemas. No entanto, apesar disso tudo, os nossos gostos são diferentes em filmes, quadrinhos e música. Mesmo assim, isso não impede a gente tenha sempre o nosso tão prazeroso papo nerd de sempre. Eu adoro quando fazemos isso. Por exemplo, nos sempre discordamos de quem deveria ser o lanterna verde nos cinema. Na minha opinião, Chris Pine seria muito melhor do que Ryan Reynolds, que ela gostou. Mas ambos concordamos que ``Dragonball Evolution`` foi um lixo cinematográfico, rs.

Enfim, encerro aqui esse texto-relato que fiz de coração sobre a minha irmãzinha tão querida que é a Ursula. Tenho certeza que nossa amizade será história, pois nunca acabará assim como a minha admiração, carinho e respeito por ela. Ursula, irmã, prima, desejo a você tudo de bom que a vida tem pra te oferecer. Eu quero que você seja muito feliz e que saiba que poderá sempre contar comigo como seu irmão.

Jejum textual


Caros leitores, venho até vocês desabafar novamente sobre a minha necessidade de escrever neste blog. E, apesar de necessária, essa atividade têm estado bloqueada já algum tempo. Motivos e culpados teoricamente existem aos montes, mesmo que eu sabia que na verdade o único responsável por este jejum textual sou eu e apenas eu. E mais ninguém. 

Isso tudo é muito ruim porque escrever, ou como se costuma dizer na blogosfera ``blogar``, é um prazer impossivel de se descrever com palavras além de um refúgio de tudo aquilo que me faz mal durante o dia. Também é um desabafo, um recorte da realidade, uma ``reportagem`` da vida e talvez mais alguma coisa que escapa da memória no momento. 

Sinto que talvez devesse investir em posts assim como esse, de desabafo, e menos comprometidos com uma reflexão. Quem sabe desse modo eu posso voltar a voar por outros mares outrora navegados com as palavras. No momento, a única coisa que sei é ainda me sinto em jejum textual, carente de concentração para focar em idéias que sempre aparecem mas que não conseguem ganhar vida através das minhas palavras, pelo menos não agora enquanto ``curto`` esse jejum textual no qual a minha vontade ronca de fome graças a falta de pó mágico. Me despeço aqui com esperança de postar os textos que ando pensando, seja daqui a uma hora, ainda hoje, amanhã (talvez) ou quem sabe daqui há uma semana. Isso, só Deus sabe.