27 abril 2011

Um sonho nerd



Tudo começou no ano de 2002 quando tive um dos meus sonhos nerds sendo realizado no cinema. Para ser mais preciso, foi quando estreou o primeiro filme da trilogia do Homem Aranha, o meu super-herói preferido que acompanho desde a minha adolescência. Lembro com carinho da expectativa antes do filme começar, pois na época não acompanhava muito nenhum site de noticias sobre cultura pop como o Omelete, por exemplo. Conhecia pouco sobre o filme, os atores e até mesmo o diretor e acho que isso ajudou a manter aquecida aquela possibilidade de se surpreender mais com o filme.

Hoje em dia, é claro, tudo é muito diferente. Um exemplo disso é que a produção de filmes que adaptam personagens e histórias em quadrinhos aumentou significativamente a ponto de ser possível afirmar que existe mesmo uma espécie de gênero cinematográfico nascendo aos poucos. Se você for gastar pelo menos alguns minutos de pesquisa virtual verá que há várias produções em andamento de praticamente todo tipo de HQ, desde as mais desconhecidas do grande público até aquelas de grande sucesso comercial como é o exemplo do filme Thor, que estréia essa semana.

Thor (Chris Hemsworth)
 Dirigido por Kenneth Branagh e com Chris Hemsworth no papel principal, o filme chega aos cinemas no melhor momento possível para as adaptações em quadrinhos, pois cada vez mais essas produções tem atraído um grande público além de incentivar muitas pessoas a conhecer melhor determinado personagem na sua mídia original. No caso de leitores e fãs de longa data, como eu, isso é até mais fácil e, em alguns casos, bem interessante. Você tem a oportunidade de conhecer personagens que antes não via com tanto interesse por algum motivo especifico.

Pra mim, esse é o exemplo do super-herói do momento: Thor. Confesso que desde o começo da semana não consigo esconder toda a minha ansiedade e empolgação para ver mais esse sonho realizado. Tenho contado os dias e até as horas para chegar essa sexta-feira dia 29. Também tenho torcido muito para que seja possível ver o filme na sexta mesmo, dia da estréia, nem que tenha que pegar uma fila interminável. O mais curioso é que não conheço tanto do personagem assim nos quadrinhos. Sei o suficiente para não ``boiar`` na história e curtir bem o filme. Pessoalmente, o que conta mesmo é essa oportunidade de ver essa universo tão fantástico dos quadrinhos ganhando vida na tela grande do cinema.


Os três guerreiros e grandes amigos de Thor: Hogun (Tadanobu Asano (Hogun), Fandral (Josh Dallas) e Ray Stevenson (Volstagg).  Fonte: Omelete

Ler uma história em quadrinhos é sempre divertido, pois você pode enxergar cada quadro como se fosse ali um filme sendo montado passo a passo em nossa mente. É como se fôssemos ao mesmo tempo diretor, editor e platéia. Tudo aquilo ganha sentido nessa viagem imaginária e solitária. Imagine então quando tudo isso ganha formas, rostos, som, legenda e se transforma numa experiência compartilhada com tantos outros nerds e não-nerds? É maravilhoso. Enfim, é mais um sonho desse nerd sendo realizado. Sonho esse que só quem conhece bem essa sensação pode entender de verdade, pois se trata da magia de vê-lo se tornar realidade e não tão distante como uma nuvem no céu.



Bom, para finalizar, aqui vai o trailer do filme:




26 abril 2011

Ligia, uma irmã do coração



Eu admiro várias pessoas nessa vida, cada uma por um motivo diferente. Às vezes acho que um sentimento como esse nasce da necessidade de aprender com os outros a respeito de qualidades que, talvez, não tenhamos desenvolvido de formas satisfatórias. Por outro lado, também é uma oportunidade de enxergar alguém de uma forma diferente e quem sabe inédita para a própria pessoa. Hoje, nesse texto, pretendo falar não só sobre a admiração que tenho por uma pessoa muito especial como também demonstrar meu carinho e amizade por ela.

Seu nome é Ligia Castro e ela é a minha prima. Não sei bem dizer com exatidão quando foi que a gente se conheceu, o que é uma pena, mas tenho certeza que nossa amizade começou quando eramos crianças. Pelo que lembro da minha infância, sei que ela sempre foi uma menina muito comunicativa, esperta e com um ótimo senso de humor. E o mais interessante é que essas qualidades nunca se perderam nela. Pelo contrário. Quanto mais o tempo passava, elas se desenvolveram e juntas formarão essa energia vibrante que ela emana com tanta facilidade.

Isso até me lembra uma resposta que recebi durante uma entrevista que fiz na época de faculdade. Na ocasião, eu entrevistava um humorista e ele falava sobre o quanto significava pra ele fazer as pessoas rirem. Segundo o entrevistado, fazer alguém rir é especial, pois você está fazendo parte de um momento feliz da vida da pessoa. Concordo e digo que melhor ainda é que você pode proporcionar isso contando a piada ou simplesmente contribuir para o momento ser o mais agradável possível apenas por estar ali junto. E no caso da minha prima, posso afirmar com toda razão que ela já proporcionou muitos momentos assim de alegria. Até o som de sua risada é contagiante.

Por esses e outros motivos, acredito que sempre a considerei com mais uma irmã querida do meu coração. De preferência, uma caçula daquelas que você se sente honrado em poder cuidar e ser o melhor amigo possível para ela. Acho até engraçado quando vejo o tempo passar e percebo que agora ela não é mais aquela menininha da foto que na época era bem menor que eu. Sinto-me um pouco velho vendo alguém como ela crescer e construir a sua vida passo a passo, pois pra mim a lembrança daqueles tempos continua viva e conservada assim como uma fotografia que guarda em imagem um recorte do passado.

Enfim, encerro essa pequena e simples homenagem torcendo para que os próximos anos seja inesquecíveis. Sei que a vida nesse mundo não é fácil e que todos temos muitos obstáculos pela frente, mas nada é impossível de ser superado. Eu acredito na sua força, hoje e sempre. Por isso e por conhecer a sua energia pessoal, acredito que você terá muitas alegrias na sua vida, cada uma no tempo certo. Assim, você poderá saboreá-las com o gosto merecido da vitória.   

02 abril 2011

Jogos de luta



Olá, caros leitores, aqui estou novamente para falar sobre um tema muito legal que tem chamado a minha atenção faz algum tempo. Para ser mais especifico, a vontade de escrever sobre isso começou a nascer ano passado quando tive a oportunidade de comprar um Playstation 1 em uma feira de jogos que acontecia no salão de festas do meu prédio.

Naquele momento, começava o meu retorno ao passado em forma de diversão. É óbvio que logo de cara eu estava super-hiper-mega enferrujado e, por isso, perdia praticamente toda hora. No entanto, isso não estragou nem um pouco a magia do momento.

Mesmo assim, faltava uma coisinha: os jogos de luta. Seria impossível pra mim ficar sem jogar aqueles saudosos jogos que com certeza fazem parte das minhas recordações de garoto. Lembro que jogava praticamente a maioria em videogames como Mega-drive ou Sega CD, por exemplo. É claro que meu plano de ação não ficava restrito apenas ao lazer doméstico. Um exemplo disso eram as máquinas de fliperama que existiam aos montes na época da adolescência. Inclusive, havia uma que ficava em frente à padaria do meu bairro. Era muito legal juntar as economias (entenda-se moedas) para comprar fichas e ai começar os duelos contra os mais diversos tipos de lutadores. Podiam ser monstros, samurais, lutadores, aliens, entre outros. O importante era que depois de ouvir ``Round 1, Ready, GOOOO!!!`` era impossível ficar parado.


 Já que citei um pouco por cima alguns exemplos, vou ser mais especifico agora. Obviamente não poderia esquecer do jogo Street Fighter. Em qualquer uma de suas versões, desde as mais antigas até as mais modernas, esse jogo sempre foi sinônimo de qualidade. Cada um tinha seus lutadores favoritos como Ken ou Ryu, os astros da primeira versão. Outros jogos também faziam sucesso nesse mesmo período, como é o caso de Art of Fighting, Fatal Fury, The King of Fighters, Tekken, mas acredito que nenhum é deles é tão lembrado quanto Mortal Kombat. Esse último trazia um estilo totalmente diferente e inovador para a história dos jogos de luta de videogame. Tudo isso por causa dos golpes violentos e das finalizações conhecidas como Fatality, que eram um show à parte.

Alguém se lembra desse ai? rs
É interessante notar que muitos dos jogos neste estilo permanecem até hoje além de evoluírem e se adaptarem aos novos tempos. Muitos desses já tiveram suas histórias adaptadas para o cinema e para outras mídias também como é o caso das histórias em quadrinhos. Infelizmente, a grande maioria deles não teve um grande sucesso comercial, do mesmo modo que têm ocorrido com as adaptações de HQs, salvo raras exceções.


Bom, lutar é e será sempre uma atividade legal quando se está controlando um personagem de videogame. Aliás, eu sempre vi isso como uma diversão muito boa para você se distrair e esquecer um pouco do mundo lá fora. Por isso, divirta-se e lute. Se perder, continue e não desista até conseguir mesmo que precise tentar novamente em outro dia.