03 maio 2009

Um por todos e todos por....



Recentemente tive a oportunidade certa para refletir bastante sobre o que realmente significa essa coisa chamada espírito de equipe e se isso realmente existe ou não. E para ter como ponto de partida na abordagem desse assunto, que é um desafio para mim pensei em equipes reais e fictícias para usar como exemplo. Bom, tendo em vista minha predileção por exemplos na cultura pop, muitas vezes de história em quadrinhos e desenhos animados, escolhi usar como exemplo o grupo de super-heróis Vingadores, da editora norte-americana Marvel Comics.

No inicio da década de 1960, em um dia como nenhum outro os quadrinhistas Stan Lee e Jack Kirby uniram forças para criar um grupo com os maiores super-heróis da editora. Nesse dia, nasceu o grupo que foi formado inicialmente pelos seguintes integrantes: Homem de ferro, Gigante, Hulk, Vespa e Thor. Algumas edições depois, essa formação contou com a ilustre presença daquele que mais tarde se tornaria o líder natural do grupo: o Capitão América.

Bom, introduções a parte, vale a pena ressaltar mais um detalhe da história desses personagens que individualmente sempre foram capazes de grandes atos heróicos. Inicialmente, houve dificuldades quanto ao entrosamento entre cada um desses superseres com personalidades e habilidades totalmente distintas. O que leva a pensar em um dos conceitos de equipe, que essa nada mais é do que a soma de habilidades individuais em harmonia para alcançar um objetivo comum: a vitória.

Assim como acontece no mercado de trabalho, para uma equipe se unir é necessário cada integrante se conhecer. Por isso, é muito necessária a presença de um personagem muito importante: o líder. Esse, por sua vez, precisa ter entre suas habilidades a capacidade de enxergar o potencial de cada um e como trabalhá-lo com o objetivo de fazer sua equipe alcançar o resultado final. Nesse ambiente entra em ação um elemento diferencial e decisivo chamado motivação.

É de conhecimento de muitos lideres que equipes motivadas certamente têm grandes chances de vencer nesse mundo competitivo. É claro que quando o assunto competitividade vem à tona, tudo muda, inclusive fato dessa ser usado para motivar individualmente. Nesse sentido, como então trabalhar valores como companheirismo se indivíduos tem suas preocupações voltadas para o próprio umbigo quando deveriam pensar no todo? Isso é algo que gostaria muito de entender. Pois é exatamente esse tipo de dilema que tento decifrar ao perceber pessoas mais preocupadas em encontrar culpados por uma derrota do que usar isso como lição para ajudar quem erra a aprender e crescer individualmente. Infelizmente, estamos na era do ``se vira e levanta, temos uma meta para bater`` e da culpa individual.

Enfim, encerro essa minha longa reflexão com a convicção de que fazer parte de uma equipe trata-se de algo muito maior do que pessoas unidas com o intuito de ``bater`` metas apenas. Para mim, é uma oportunidade para trabalhar valores humanos que às vezes acabam sendo esquecidos em detrimento do objetivo comum como se as pessoas que integram equipes fossem robôs que precisam rodar sua programação.

12 comentários:

  1. Nossa, concordo plenamente com seu texto! Ser líder não é fácil, tem que haver responsabilidade, caráter e espírito de equipe!

    Abração!

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  2. Seu texto está perfeito. O trabalho em equipe é exatamente isso, colocar seu poencial a serviço dos objetivos comuns.
    Não é fácil trabalhar em equipe e muito menos ser lider, mas é muito mais proveitoso.

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  3. O trabalho em equipe é algo bem complexo. Não é meramente união de pessoas. O post foi bem legal, mostra que é algo mais, tem que existir interação!

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  4. Como sempre ótimo texto. Bem, gostei do que escreveu em relação à trabalho em equipe, às vezes, dependemos do líder p/motivar, elogiar e tb está pronto p/ nos esclarecer e até nos dizer qd estamos indo pelo "caminho errado".
    Dependemos de colegas em harmonia conosco, com um mesmo objetivo.
    Dependemos de estar prontos p/ aceitar críticas construtivas, lógico.
    Viu?A dependência é grande ,mas gosto do trabalho em equipe. Bastante complexo, porém aprendemos bastante não ser individualista. A primeira experiência começa na escola mesmo,qd temos que fazer um trabalho de grupo.
    Engraçado que há pessoas que parecem que são líderes por natureza, já conheceu alguém assim? Eu sim! Mas essa pessoa era merecedora de tal , pq era motivador, simpático, enérgico qd necessário e sempre disposto a nos aconselhar e ajudar.
    Acredito que não sou individualista ao extremo, principalmente que fui criada numa casa de 14 pessoas ( irmãos e meus pais)`
    Respondendo a sua pergunta no nosso blog:
    Temos a ideia de fazer uma minissérie sobre a mediunidade do personagem Carlos, o principal do "O Corretor", daí fizemos por partes, sem final, apenas p/ não estragar a minissérie.
    Obrigada pela vista , pelo comentário e pela sugestão. Ficamos felizes, pq temos certeza de que vc assiste realmente.
    Beijinhos de Rozangela Melo
    Se quiser retribuir a visita, fique à vontade...
    Fazemos cinema amador
    Visite nosso blog
    www.cgfilmpictures.blogspot.com

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  5. Oi Marcus!

    Adorei o texto e concordo plenamente com ele. A conclusão é excelente.

    Esse texto me faz pensar no meu time do coração [o Grêmio], que precisa justamente dessa motivação de um líder, que certamente o Celso Roth não tinha [parece que o treinador de goleiros que tem substituído ele nesses dias tem conseguido isso].

    Isso mesmo, nada de robôs, nada de pessoas rígidas e bitoladas.
    Precisamos cada vez mais de seres humanos, porque são os seres humanos que trazem as mundaças [e boas mudanças] necessárias para o alcance de metas, e mais que isso, o crescimento individual como citastes.

    Parabéns pelo texto!
    Beijo!

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  6. COnfesso que, por vezes, me torno muito individualista. Mas trabalhar em equipe é algo muito importante, e tenho aprendido a melhorar a cada dia.

    Menino, vc precisa escrever mais!!!

    bjão

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  7. O trabalho em equipe hoje é uma realidade que tem sido aperfeiçoada constantemente. Foi-se o tempo onde os "líderes centralizadores" eram os "ban ban bans". Hoje, é preciso muito mais do que os antigos chefões previam: manter uma equipe motivada, como vc citou, faz toda a diferença no resultado final. E manter uma boa equipe não é nada fácil, pois envolve uma série de fatores.

    Existe uma quantidade imensa de opções para serem utilizadas na motivação de equipes. Entre eles, gosto demais de um, em especial: o programa de alongamento no trabalho. Você conhece? É bom demais...

    Enquanto trabalhamos, passa um profissional de educação física em todos os setores da empresa e faz um momento de alongamento e relaxamento com a turma, em horários pré-determinados e com música suave no fundo. Para mim essa iniciativa é uma maravilha e são poucos aqueles que não gostam.

    Como você pode ver, às vezes pequenas atitudes já influenciam positivamente as pessoas, que precisam mais do que nunca, serem encaradas como vidas humanas ao invés de máquinas, como vc mesmo disse...

    Grande abraço e até breve!

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  8. OIE MIGUXO
    TO SUPER OCUPADA Q FAZ TEMPO Q NAO VEHO AKI
    E VC TBM NUM LA NO MEU BLOG SO NO ORKKUT MAS MESMO ASSIM SAUDADES

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  9. Obrigada por comentar no CONTO UM CONTO ^^

    http://conto-um-conto.blogspot.com/

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  10. Amigo,obrigado pelo comentário em meu blog.O nome do livro é "Lula é minha anta" do Diogo Mainardi.
    Conto com sua visita e comentário no blog.
    Grande abraço!

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  11. Nossa!!!!!!!!!!!!!!!!dissestes tudo bicho. Trabalhar em equipe é isso mesmo, também é saber ser lider e delegar aos companheiros sem medo. , é querer igualdade sem pensar no próprio umbigo como disse muito bem. Taí...gostei deveras. Mami. Gilva

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  12. É amor,realmente trabalhar em equipe não é nada fácil.
    Muitas vezes as pessoas não nos dão o devido valor.
    Ou ás vezes não valorizamos os outros.
    Enfim,no final dá tudo certo.
    O que vale é o espírito de liderança!!!Beijo meu lindo.

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