Foi numa quarta-feira, quatro de
julho de 2012. E foi um dia como nenhum outro. A fiel torcida compareceu em
peso para juntar todas suas energias no estádio do Pacaembu. Chegou o grande
momento. O time de parque de São Jorge entrava em campo para sua primeira final
da Libertadores da América. E, pra variar, não foi fácil.
Confesso que inicialmente estava
me sentindo muito perdido durante o jogo. Parei há muito tempo de acompanhar
jogos de futebol tanto do meu time quanto da seleção brasileira. Mesmo assim,
dava ``um jeitinho`` de me manter informado sobre algo aqui e acolá, o que nem
sempre significava grande coisa. Com o passar do tempo, fui dando mais espaço
para outros interesses e paixões. Hoje em dia, posso dizer que conheço muito
mais de cinema e história em quadrinhos do que futebol. De certo modo, isso
chega a ser irônico já que antes de ingressar na faculdade de jornalismo eu
almejava ser repórter esportivo. Mas o tempo passa e as coisas mudam. Porém,
algumas permanecem intactas na memória do coração.
Hoje foi um exemplo disso. Logo
quando o jogo começou, a ansiedade e a vibração por cada lance perigoso
resgatavam um pouco daquele garoto que assistia jogos em casa, beijava o escudo
da camiseta e gritava com tanta alegria para comemorar os gols da partida.
Talvez isso tenha acontecido pelo aspecto inédito do momento ou então pela
possibilidade de ver o meu time de coração campeão deste titulo perseguido por
tanto tempo.
Foi lindo, principalmente no
segundo tempo quando os jogadores entraram em campo com a garra necessária para
fazer a diferença. E a beleza dessa vitória teve inicio com o primeiro gol. No
meio de uma disputa acirrada contra a defesa argentina do Boca Juniors, Danilo
(de costas) deu um toque leve na bola para Emerson dominar e chutar certeiro
para a rede. Revendo o lance, parece até coisa do destino como se aquela jogada
estivesse destinada a terminar em gol. Doutor Sócrates ficaria orgulhoso.
Aliás, senti falta de uma homenagem apropriada a ele após a conquista do
titulo.
Enfim, foi um grande dia. Uma
explosão de alegria sem comparações por causa deste momento histórico que hoje
tenho o prazer de registrar neste blog. Inclusive faço questão de lembrar as
sábias e justas palavras do técnico Tite após o apito final: ``Não foi sorte ou
acaso. Foi COMPETÊNCIA.``
Foi competência realmente. O Corinthians ganhou a competição in victo e foi muito merecido levantar a taça.
ResponderExcluirAté eu que não acompanho muito futebol, fiz questão de assistir ao jogo. E vibrei, coisa que não acontece com frequência.
Como brasileiro, fiz questão de torcer pelo Corinthians e fiquei decepcionado com as pessoas torcendo contra. Mas futebol é isso, não é? Faz parte.
Tenha uma ótima sexta, amigo. Abraço.
Que gracinha é ver a felicidade de vocês torcedores do Timão!!
ResponderExcluirEu,particularmente não tenho essa paixão por time de futebol.Tenho claro,preferência por um:Cruzeiro Esporte Clube.
Mas não passa de uma escolha.
Parabéns pelo seu time!
E que venha muitas vitórias!!
Beijos
Meu namorado tá feliz da vida! além da felicidade de ver o time ser campeão, ainda ganhou duas caixas de cerveja numa aposta!!!
ResponderExcluirApesar de não ser fã de futebol, eu achei grandiosa a vitória do Corinthians (e eu confesso que estava torcendo contra, desculpa) rsrs.
ResponderExcluirBeijo grande!